2015-08-25
Poder
O poder de uma mulher não está na beleza ou no sorriso dela, mas na inteligência e seu bom uso para capturar os cinco sentidos.
Tato, um toque para capturar a sensibilidade.Olfato, memórias do verão e do calor do sol na pele nua.Audição, seu riso leve e gentil como um sino de cristal.Visão, um olhar... que se demora e promete muito mais.E, finalmente, o paladar.
Drácula - NBC
DarkMoon
Ruínas
Todos estão caindo e decaindo. As aflições da alma nos fazem sucumbir às tentações que tem suas origens na dor e na repreensão; tornam-se pensamentos fixos e são o combustível para as atitudes mais impulsivas e inconsequentes da vida.
O intelecto se renova a cada minuto mas a alma permanece imutável. Não importam quantas vezes, nem onde nem as circunstâncias do seu renascimento; ela tratá consigo a bagagem de suas viagens anteriores.
O sofrimento prevalece e no seu seio gera seus filhos; sentimentos obscuros e inadmissíveis em nossa vida medíocre, porquê queremos ser bons e aceitos.
Engana-se aquele que acredita no perdão, no amor incondicional e na bondade altruísta; conceitos decadentes, elaborados por uma sociedade hipócrita, cheia de tabus e presa por amarras de aço.
O intelecto se renova a cada minuto mas a alma permanece imutável. Não importam quantas vezes, nem onde nem as circunstâncias do seu renascimento; ela tratá consigo a bagagem de suas viagens anteriores.
O sofrimento prevalece e no seu seio gera seus filhos; sentimentos obscuros e inadmissíveis em nossa vida medíocre, porquê queremos ser bons e aceitos.
Engana-se aquele que acredita no perdão, no amor incondicional e na bondade altruísta; conceitos decadentes, elaborados por uma sociedade hipócrita, cheia de tabus e presa por amarras de aço.
DarkMoon
2015-08-24
A Claustrofobia em Negro e Vermelho
Na claustrofóbica noite a lua eleva-se prateada.
As nuvens dançam ao seu redor, coroando-a, cintilando seu magnetismo e atormentando cada milímetro das minhas veias enegrecidas pelo tempo e seus males.
Poetas recitam versos românticos e apaixonados, compositores fazem canções enaltecendo sua beleza e graça, artistas pincelam sua nobreza e soberania. Por mim é condenada a reinar solitária, esquecida e atemporal, desprovida de luz, consumida por seu próprio reflexo.
A tempestade queima minha alma, reacendendo antigas memórias, e meu corpo inanimado envenena-se com paixões cruéis e violentas.
Você não está aqui, a única que poderia saciar minha sede, brindando-me com seu sangue turbulento, vivo, quente. Mas seus olhos vermelhos, com luxúria contida e uma discrição cínica que sempre ousaram manter, ignoram minhas súplicas. Como uma reza voluptuosa, quase sacrossanta, implorando por saciedade. Castigando justamente aquele que a presenteou com a eternidade e ímpios prazeres.
As nuvens dançam ao seu redor, coroando-a, cintilando seu magnetismo e atormentando cada milímetro das minhas veias enegrecidas pelo tempo e seus males.
Poetas recitam versos românticos e apaixonados, compositores fazem canções enaltecendo sua beleza e graça, artistas pincelam sua nobreza e soberania. Por mim é condenada a reinar solitária, esquecida e atemporal, desprovida de luz, consumida por seu próprio reflexo.
A tempestade queima minha alma, reacendendo antigas memórias, e meu corpo inanimado envenena-se com paixões cruéis e violentas.
Você não está aqui, a única que poderia saciar minha sede, brindando-me com seu sangue turbulento, vivo, quente. Mas seus olhos vermelhos, com luxúria contida e uma discrição cínica que sempre ousaram manter, ignoram minhas súplicas. Como uma reza voluptuosa, quase sacrossanta, implorando por saciedade. Castigando justamente aquele que a presenteou com a eternidade e ímpios prazeres.
Duplicidade
As criaturas revelam-se ao anoitecer, seu momento no silêncio gutural de um mundo ultrajado.
Pensamentos ocultos transbordam as psiques, rebelando-se contra a moral pragmática, destruindo as defesas delicadas da consciência humana.
O vil se mostra ao nobre, a paixão ao amor, a crueldade à benevolência, o libertino à modéstia.
Um pacto, um vício, uma necessidade.
Pensamentos ocultos transbordam as psiques, rebelando-se contra a moral pragmática, destruindo as defesas delicadas da consciência humana.
O vil se mostra ao nobre, a paixão ao amor, a crueldade à benevolência, o libertino à modéstia.
Um pacto, um vício, uma necessidade.
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